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segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Forças Fundamentais da Natureza - Força Nuclear Fraca


Os fenômenos do mundo material são descritos introduzindo-se uma variedade de forças diferentes como a força peso, a força de atrito entre superfícies secas, a força de viscosidade, a força normal, as forças elásticas de deformação dos corpos e a força eletrostática (coulombiana), só para citar alguns exemplos. Contudo, descrevendo-se os fenômenos em termos de seus componentes microscópicos básicos e suas interações mútuas, aquela variedade de forças pode ser compreendida em termos de apenas quatro interações fundamentais: a gravitacional, a nuclear fraca, a eletromagnética e a nuclear forte.

Antes do Big Bang, o Universo era uma singularidade infinitesimalmente pequena, onde estas 4 forças estavam confinadas em um único ponto. Logo após o Big Bang, a gravidade foi a primeira que separou-se das demais forças e assim por diante. As leis de Einstein ainda não tinham sido aplicáveis, então o Universo se expandiu mais rápido que a luz.

A cada dia explicarei uma das quatro forças fundamentais.

FORÇA NUCLEAR FRACA

A força nuclear fraca é representada pelo decaimento radioativo e é responsável pela chamada radioatividade beta, descoberta por Marie Curie (1867-1934), na qual um nêutron dentro do núcleo atômico se transforma em um próton , criando, ao mesmo tempo, um elétron e uma outra partícula conhecida como antineutrino, ambas lançadas para fora do núcleo.

Ao contrário da força nuclear forte, também afeta os léptons (partículas quânticas que formam os elétrons, múons, taus e neutrinos).

Em 1968, Sheldon Glashow, Abdus Salam e Steven Weinberg unificaram a força eletromagnética e a interação fraca, mostrando-as como dois aspectos de uma única força, agora chamado de força eletro-fraca. Essa interação desempenha um papel fundamental na produção de energia pelo Sol.


No Modelo Padrão da física de partículas a interação fraca é causada pela emissão ou absorção de bósons W e Z . Bósons W e Z são muito mais pesados ​​e lentos do que os prótons ou nêutrons: o bóson Z chega a ser mais de 22 mil vezes mais massivo que um quark Up.  Isso faz com que  a força fraca tenha um alcance muito curto. A interação nuclear fraca é denominada força fraca porque a sua intensidade de campo ao longo de uma determinada distância é normalmente várias ordens de grandeza menor do que a da força nuclear forte e eletromagnetismo nuclear.

A interação fraca é responsável tanto pela desintegração radioativa e fusão nuclear de partículas subatômicas. A maioria dos férmions irá decair por uma interação fraca ao longo do tempo. Exemplos importantes incluem decaimento beta, e a produção de deutério e hélio a partir de hidrogênio que alimenta processo termonuclear do sol. Tal decadência também faz a datação por radiocarbono possível, como carbono-14 decai através da interação fraca para nitrogênio- 14. Ele também pode criar radioluminescência , comumente usado em iluminação de trítio.

Bósons W-Z


Os Bósons W e Z são os bósons mediadores da força nuclear fraca, e se diferem apenas pela carga de atuação: os bósons W atuam como mediadores em interações fracas de partículas carregadas, sendo W+ para as partículas carregadas negativamente ou W- para as partículas carregadas positivamente. Constituindo, assim as chamadas correntes carregadas; os bósons Z são neutros e, portanto, atuam em interações fracas de partículas de carga nula. Constituem correntes neutras.




Fonte: www.infoescola.com
             cienciaetecnologias.com

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