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terça-feira, 12 de março de 2013

Antimatéria: O espelho do Universo




Praticamente tudo o que conhecemos no universo é feito de matéria. Mas os cientistas sabem que no início de tudo, no Big Bang, matéria e antimatéria foram criadas em iguais proporções. Até aí nada demais, se não fosse um pequeno detalhe: quando uma partícula de matéria se encontra com antimatéria, ambas se aniquilam gerando uma grande explosão. Mas afinal de contas, o que é a antimatéria?

A antimatéria é exatamente iguai a matéria, exceto o fato de sua carga elétrica e spin ser oposta à matéria. No início do universo, existiam as partículas e suas antipartículas correspondentes. Por exemplo, para cada quark havia um antiquark e assim vai. Quando essas partículas e antipartículas se encontravam, se aniquilavam e geravam uma colossal quantidade de energia. Uma das provas de que a antimatéria existiu está na denominada radiação cósmica de fundo, a energia gerada nos primórdios do universo e que vaga pelo espaço até hoje.
À medida que o universo se expandiu bruscamente em seus primórdios, ele passou a esfriar. Nessa fase, algo muito interessante e de suma importância para o surgimento dos astros aconteceu: uma pequena quantidade de matéria sobreviveu às inúmeras colisões de partículas e antipartículas. A antimatéria foi praticamente eliminada no nosso universo. Mas aí é que está um dos grandes mistérios da cosmologia: se matéria e antimatéria eram criadas na mesma proporção, porque a matéria sobreviveu à guerra contra a antimatéria?

Que bom que isso aconteceu, afinal de contas, se matéria ou antimatéria não tivesse vencido, ambas ainda estariam colidindo e se aniquilando em todo o universo, e este seria um grande mar de energia que não teria nada que valesse à pena ser visto.

Nos imensos aceleradores de partículas como o LHC, no Cern, os pesquisadores aprenderam a fabricar antimatéria. Chegaram a construir átomos inteiros de antimatéria e isso acabou gerando em aplicações práticas inclusive na medicina, mais precisamente na pet scan, que permite a visualização do interior do corpo humano em 3D. Essa tomografia emite pósitrons, partículas de antimatéria. Esses pósitrons são versões positivas dos elétrons e possuem uma massa e tamanho tão pequeno que deixam um grande espaço entre os átomos. Por isso ao se encontrarem com partículas do corpo humano, não explodem uma pessoa.

Toda a história da antimatéria se iniciou como sempre com Albert Einstein, e sua famosa equação E=MC². Nesse equação, E representa energia da partícula, M sua massa, e C a velocidade da luz. Mas nem mesmo seu criador notou que a equação pode admitir soluções negativas, ou seja, pode ser escrita assim: E=±MC². Contudo, a solução negativa gerava uma grande dificuldade de interpretação. Os físicos não sabiam o que fazer com o resultado.

Paul Dirac, em 1930, afirmou que solução negativa poderia equivaler à antimatéria. A equação que Dirac criou (imagem abaixo – não se assuste) explica o comportamento dos elétrons na mecânica quântica e implica que o elétron pode possui energia negativa. Isso resultou na existência da existência de uma antipartícula do elétron, denominada pósitron.


De acordo com essa equação, qualquer partícula teria sua antipartícula correspondente. Muitas das quais foram observadas posteriormente pelos físicos nos aceleradores de partículas, comprovando a existência da antimatéria, e ajudando os cientistas a entenderem os primórdios do universo.


Fonte: http://misteriosdomundo.com/antimateria-o-espelho-do-universo

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