Os fenômenos do mundo material são descritos introduzindo-se
uma variedade de forças diferentes como a força peso, a força de atrito entre
superfícies secas, a força de viscosidade, a força normal, as forças elásticas
de deformação dos corpos e a força eletrostática (coulombiana), só para citar
alguns exemplos. Contudo, descrevendo-se os fenômenos em termos de seus
componentes microscópicos básicos e suas interações mútuas, aquela variedade de
forças pode ser compreendida em termos de apenas quatro interações
fundamentais: a gravitacional, a nuclear fraca, a eletromagnética e a nuclear
forte.
Antes do Big Bang, o Universo era uma singularidade
infinitesimalmente pequena, onde estas 4 forças estavam confinadas em um único
ponto. Logo após o Big Bang, a gravidade foi a primeira que separou-se das
demais forças e assim por diante. As leis de Einstein ainda não tinham sido
aplicáveis, então o Universo se expandiu mais rápido que a luz.
A cada dia explicarei uma das quatro forças fundamentais.
FORÇA NUCLEAR FRACA
A força nuclear fraca é representada pelo decaimento
radioativo e é responsável pela chamada radioatividade beta, descoberta por
Marie Curie (1867-1934), na qual um nêutron dentro do núcleo atômico se
transforma em um próton , criando, ao mesmo tempo, um elétron e uma outra
partícula conhecida como antineutrino, ambas lançadas para fora do núcleo.
Ao contrário da força nuclear forte, também afeta os léptons
(partículas quânticas que formam os elétrons, múons, taus e neutrinos).
Em 1968, Sheldon Glashow, Abdus Salam e Steven Weinberg
unificaram a força eletromagnética e a interação fraca, mostrando-as como dois
aspectos de uma única força, agora chamado de força eletro-fraca. Essa
interação desempenha um papel fundamental na produção de energia pelo Sol.
No Modelo Padrão da física de partículas a interação fraca é
causada pela emissão ou absorção de bósons W e Z . Bósons W e Z são muito mais
pesados e lentos do que os prótons ou nêutrons: o bóson Z chega a ser mais de
22 mil vezes mais massivo que um quark Up. Isso faz com que a força fraca tenha um alcance muito curto. A
interação nuclear fraca é denominada força fraca porque a sua intensidade de
campo ao longo de uma determinada distância é normalmente várias ordens de
grandeza menor do que a da força nuclear forte e eletromagnetismo nuclear.
A interação fraca é responsável tanto pela desintegração
radioativa e fusão nuclear de partículas subatômicas. A maioria dos férmions
irá decair por uma interação fraca ao longo do tempo. Exemplos importantes
incluem decaimento beta, e a produção de deutério e hélio a partir de
hidrogênio que alimenta processo termonuclear do sol. Tal decadência também faz
a datação por radiocarbono possível, como carbono-14 decai através da interação
fraca para nitrogênio- 14. Ele também pode criar radioluminescência , comumente
usado em iluminação de trítio.
Bósons W-Z
Os Bósons W e Z são os bósons mediadores da força nuclear
fraca, e se diferem apenas pela carga de atuação: os bósons W atuam como
mediadores em interações fracas de partículas carregadas, sendo W+ para as
partículas carregadas negativamente ou W- para as partículas carregadas
positivamente. Constituindo, assim as chamadas correntes carregadas; os bósons
Z são neutros e, portanto, atuam em interações fracas de partículas de carga
nula. Constituem correntes neutras.
Fonte: www.infoescola.com
cienciaetecnologias.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário